Relacionamento Aberto não é uma resposta aos problemas do amor. É uma tentativa de questionar a vinculação do amor à posse, do amor ao ciúme, do amor ao pertencimento à outro alguém. É desvincular a ideia hipócrita que quem ama “só tem olhos para um único amor”, e que fidelidade e companheirismo se resume a não ter relações sexuais com outra pessoa. É quebrar a caretice ou as “mentiras” que gostamos de ouvir. É buscar construir algo mais sincero, acordado com os nossos sentimentos plurais, com a liberdade e o respeito à nós próprios em primeiro lugar. Mas como eu disse: é uma tentativa. Porque o amor não depende só de nós. O amor é produto da história, do desenvolvimento humano, das nossas relações econômicas, das nossas relações políticas, das nossas vidas como seres sociais. Ele não é imutável, pelo contrário, ele sempre mudou, e hoje está entrelaçado as estruturas como patriarcado e capitalismo. Eu tenho medo desse amor que foi produzido artificialmente pelos filmes, músicas e seriados. Mas e você, do que tem medo no amor?

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